O que é: Zero Trust

Zero Trust é um modelo de segurança cibernética que se baseia no princípio de que nenhuma entidade, seja interna ou externa, deve ser automaticamente confiável. Em um ambiente tradicional de segurança, as redes são protegidas por um perímetro, onde os usuários e dispositivos dentro desse perímetro são considerados confiáveis. No entanto, com a crescente complexidade das ameaças cibernéticas e a evolução do trabalho remoto, esse modelo se tornou obsoleto. O Zero Trust, portanto, exige que todas as solicitações de acesso sejam rigorosamente verificadas, independentemente de onde venham, promovendo uma abordagem de segurança mais robusta e adaptável.

O conceito de Zero Trust é fundamentado em três princípios principais: verificação contínua, menor privilégio e segmentação de rede. A verificação contínua implica que todos os usuários e dispositivos, mesmo aqueles que estão dentro da rede, devem ser autenticados e autorizados a cada tentativa de acesso. O princípio do menor privilégio garante que os usuários tenham apenas as permissões necessárias para realizar suas funções, minimizando o risco de acesso não autorizado. A segmentação de rede, por sua vez, envolve dividir a rede em zonas menores e mais seguras, dificultando a movimentação lateral de um invasor em caso de violação.

Implementar uma estratégia de Zero Trust envolve o uso de tecnologias como autenticação multifator (MFA), gerenciamento de identidade e acesso (IAM) e monitoramento contínuo de atividades. Essas ferramentas ajudam a garantir que apenas usuários e dispositivos autenticados possam acessar recursos críticos, além de permitir a detecção de comportamentos anômalos que possam indicar uma violação de segurança. À medida que as organizações adotam o modelo Zero Trust, elas se tornam mais resilientes a ataques cibernéticos, protegendo dados sensíveis e garantindo a continuidade dos negócios em um cenário digital cada vez mais desafiador.