O clima entre China e Estados Unidos voltou a esquentar — e o aplicativo TikTok está mais uma vez no meio da confusão. Depois que Donald Trump anunciou tarifas altíssimas sobre produtos chineses, o governo de Pequim não perdeu tempo e reagiu com firmeza: não vai aceitar nenhuma proposta de venda do TikTok feita por empresas americanas.
Sim, a novela continua. E agora com mais tensão e menos paciência.
📉 Trump sobe a tarifa, China fecha as portas
Na última jogada geopolítica, o ex-presidente Donald Trump cravou uma nova tarifa de 34% sobre importações chinesas, reacendendo a disputa comercial com força total. E, como resposta direta, fontes próximas ao governo chinês garantem que qualquer tentativa dos EUA de adquirir o TikTok será rejeitada — sem rodeios.
A ideia de vender o TikTok ou transformá-lo em uma empresa americana, que já vinha sendo costurada nos bastidores, foi congelada indefinidamente. Agora, os chineses se mostram totalmente contrários ao plano apoiado pela Casa Branca.
⏳ Tensão aumenta, mas Trump dá mais 75 dias
Mesmo diante do impasse, Trump não apertou o botão vermelho (ainda). Ele concedeu um prazo de 75 dias para que a ByteDance, empresa chinesa responsável pelo TikTok, e os interessados americanos consigam se entender. O prazo é uma última tentativa de salvar o aplicativo de um possível banimento total nos EUA.
O que está travando tudo? A resposta é simples: Pequim não quer se curvar à pressão dos EUA, e qualquer proposta de venda precisa passar primeiro pelo crivo das autoridades chinesas. E elas, por ora, estão dizendo “não” com todas as letras.
🏛️ Bastidores do acordo: TikTok 100% americano?
Fontes com acesso direto às negociações revelaram que o plano era ousado:
- Criar uma nova empresa, com sede nos Estados Unidos.
- Dar controle majoritário a investidores norte-americanos.
- Deixar a ByteDance com apenas 20% de participação.
Ou seja: o TikTok deixaria de ser chinês no papel, com a promessa de continuar funcionando sob regras e fiscalização dos EUA. Mas, sem o “sim” de Pequim, o plano não sai do papel.
A ByteDance, por sua vez, ainda não jogou a toalha. Em comunicado, a empresa afirmou:
“Estamos em diálogo com o governo americano, mas o processo ainda está longe de um consenso. Há divergências significativas em pontos cruciais.”
🔥 Por que isso importa (e muito)?
O embate pelo controle do TikTok não é só sobre um aplicativo de vídeos curtos — é sobre dados, influência global, e poder digital. O TikTok é um gigante da internet, com mais de 1 bilhão de usuários ativos, e representa uma das poucas plataformas chinesas que dominam o mercado ocidental.
A possível venda do TikTok virou uma batalha de nervos entre:
- 🇺🇸 Estados Unidos, que alegam riscos de segurança nacional.
- 🇨🇳 China, que enxerga a venda forçada como uma interferência inaceitável.
📌 O que esperar agora?
Com o relógio correndo, o destino do TikTok nos EUA está novamente nas mãos da diplomacia — e dos interesses políticos. Se nenhum acordo for fechado até o fim do novo prazo, Trump poderá de fato proibir o uso da plataforma em território americano.
Mas isso também pode provocar represálias da China, afetando não só o setor de tecnologia, mas toda a cadeia de comércio global.
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